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sábado, 24 de setembro de 2011

Sinceridade e reciprocidade são as leis

"Eu sou e sempre fui vítima do amor, porque o amor demais prejudica, porque o amor de menos prejudica"
(Cazuza)

No sábado te canta, no domingo te liga, na segunda não lembra mais seu nome. Te elogia, te acaricia, o amor te promete e após algumas horas te esquece. Um dia faz de tudo e te conquista e no outro se diz surpreso por você estar apaixonado! Você se derrete, faz favores, esgota todos os presentes disponiveis no planeta Terra, falta pouco a se colocar em um embrulho com laço e ele diz que nunca notou que você o amava. Inocente ou indecente criatura? Não queira descobrir. Ele tem outra, mas diz que é você que ele ama quando quer te conquistar. Ele é casado e diz que não é você quem ama quando quer te dispensar. Ela vai se casar, mas diz que é em você em quem vai pensar no altar. Ela segue a vida dela, mas se é você quem segura o buquê ela reclama por você tentar seguir a sua. Ele pode não te querer, mas se outro te quer ele fica enciumado, o canalha ainda te atrapalha. Ele não quer se envolver, mas não tem coragem para te dizer, então, para se sentir melhor, o covarde foge e arranja defeitos em você. Não é mais simples dizer "não quero me envolver"? Mas não, não basta ele terminar, ele tem que te desvalorizar. Não, amor não tem que ser eterno, não tem que ser perfeito, mas tem que ser sincero. Quer que dê certo: sinceridade e reciprocidade são as leis. Ama? Diga! Não ama? Diga. Quer só amizade? Diga. Não quer só amizade? Diga. Quer namorar? Diga. Não quer? Diga. Quer ficar com outras pessoas? Diga. Dê a chance a si e ao outro de saber quem é você e qual é a relação que vocês tem juntos. O que o outro quer não é o que você quer? Desencana, some e termina, arranja quem queira o mesmo que você! Mas diga, por favor, diga a verdade.

Quando o amor virou loucura e desculpa tudo se perdeu. Quando o amor virou "bom dia" muita gente deixou de ter dias bons. Amor não é a cura, mas se você ama quem não sabe amar o amor é um mal, se você não sabe amar o amor é um mal. O problema do amor é que qualquer um acha que é capaz de amar, não, meu bem, não é! Deveria ter curso, deveria ter seleção, o amor deveria ser restringido. Sabe, a humanidade já inventou várias alternativas para quem não tem a maturidade emocional e a responsabilidade (sim, a responsabilidade sobre si e o outro) suficientes para se relacionar com outro ser humano: bonecas e bonecos infláveis, masturbação e sexo casual, para os que acham que amor é só sexo; chocolate, bichos de pelúcia e animais de estimação, para os que pensam que amor é a solução para a carência. Agora, gente, gente tem sentimento, não se envolva com gente se você não quer se comprometer e se responsabilizar. Então, anote: amor é coisa complicada, se você não está disposto ou não dá conta: NÃO AME! E se vier me amar, ou se eu te amar, você vai poder ir embora, não vou te prender (coisa ruim, eu ando dispensando). Sou totalmente contra perturbar, implorar para voltar após o fim. Sou mais contra ainda a ficar se fazendo presente na vida do outro após o fim. Mas falar umas verdades antes de sumir eu sou totalmente a favor! Tá pensando que amor é bagunça? O sinal avisa: "Estação Puta que Pariu". Vá!

"Pagamos o preço, por não sermos medíocres e gargalhamos de tudo. Lembre-se disso quando for falar mal de mim, quando me atacar pelas costas, lembre-se da nuvem e da luz alaranjada do lustre do quarto"(Cazuza)


                                            Ruleandson do Carmo

                             

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